Roteiro de carro Seattle -> Yellowstone

Sempre que a distância e o tempo permitem, prefiro viajar de carro. Na nossa viagem para Yellowstone, optamos por dirigir de Seattle até o parque. Foi uma experiência incrível. As estradas nos Estados Unidos são muito boas e as paisagens de tirar o fôlego. O ponto alto da nossa viagem foi em Twin Falls, Idaho (trecho da volta). Explico tudinho neste post!

O nosso roteiro foi de 5 dias e meio, sendo 2 deles dentro do Yellowstone e os outros 3 e 1/2 na estrada. No total foram 3.200 km rodados em 5 diferentes estados (Washington, Idaho, Montana, Wyoming e Oregon). Já falei que foi incrível? :P

A ida foi bem objetiva, pois estávamos loucos para chegar. Na volta fizemos um trajeto maior, numa rota cênica (e bem mais legal).

Mapa Roteiro Seattle – Yellowstone

Ida:

* 1a parte (distância: 450km/ tempo: 4h30)
Saímos de Seattle na quinta-feira à tarde e dirigimos para Spokane (ponto A ao ponto B no mapa), uma cidade na fronteira do estado de Washington com Idaho. Como chegamos lá à noite, só dormimos para pegar a estrada no outro dia.

* 2a parte  (distância: 750km/ tempo: 8h)
Este foi o dia mais puxado, pois fomos de Spokane ao Yellowstone (ponto B ao ponto C no mapa).  Fizemos duas paradas que valem a pena indicar (sem contar as paradas para abastecer, esticar as pernas, comprar guloseimas, etc).

Missoula – Uma cidade com 70 mil habitantes estado de Montana. Não tem muito para ver em Missoula – mas tem o que comer! Encontramos um fast food inspirado na culinária brasileira – com direito a feijão, arroz, pão de queijo e brigadeiro. Tava bem bom! Este é o site com o endereço.
Butte – É outra cidade no estado de Montana. Famosa pela mineração, a cidade tem cheiro ruim e um buraco bem grande no centro. Ambos são oriundo das escavações das mineradoras. Ninguém perdoa a dupla “buraco e cheiro ruim” e as piadas sobre o local são famosas na região.

Volta:

Quando finalizamos o nosso segundo dia no Yellowstone, já começamos a voltar (ao invés de dormir no nosso glamping, partimos para um hotel que era na rota da volta).

* 1a parte  (distância: 130km/ tempo: 1h30)
Saímos de Yellowstone no domingo à noite e dirigimos para Rexburg, uma cidade em Idaho. Este trecho era curto (ponto C ao ponto D no mapa). A estrada era linda e já começamos a ver algumas mudanças na paisagem. Dormimos lá e no dia seguinte pegamos a estrada novamente.

* 2a parte  (distância: 300km/ tempo: 3h)
Este foi o ponto alto do nosso roteiro da volta. Saimos de Rexburg e fomos em direção a uma cidade chamada Twin Falls, onde visitamos a Perrine Bridge, que fica num cânion lindíssimo (ponto D ao ponto E no mapa).

Este lugar  é sensacional. A ponte atravessa o Snake River e tem 457 metros de comprimento e 148 metros de altura. Além da paisagem ser incrível, é permitido fazer BASE* jumping nesta ponte, o que deixou nosso passeio bem mais divertido – só para esclarecer, nós só assistimos. Para quem não sabe, BASE jump é um dos esportes mais perigosos do mundo. Os saltos de paraquedas são realizados de alturas muito baixas, o que aumenta o risco.

Depois de visitar a ponte e ver 5 paraquedistas pularem (todos os saltos deram certo), fomos para o Centennal Waterfront Park. Ele fica bem próximo da ponte, porém na parte inferior do cânion, no nível do rio. O lugar é muito legal, além de ver a ponte de outro ângulo, é possível alugar kayak ou paddle board para explorar o Snake River. Várias trilhas também começam ali.

A próxima parada foi em Shoshone Falls, na mesma região. Esta cachoeira é conhecida como “Niagara do Oeste”. Quando fomos, final da primavera, ela estava no seu pico de volume de água. Foi um espetáculo!

De Twin Falls dirigimos para Ontário (Oregon) e dormimos lá (ponto E ao ponto F no mapa). Distância: 280km/ tempo: 2h30.

* 3a parte (distância: 700km/ tempo: 7h)
De Ontario, partimos em direçã a Seattle. Passamos pelo centro do estado de Washington e Yakima Valley, região famosa pela produção de uva e vinho (ponto F ao ponto G no mapa). Foi lindo! Uma forma maravilhosa de terminar a nossa road trip.

* BASE jump é um esporte onde os paraquedistas não saltam de aviões, e sim de locais como pontes, prédios, antenas e cânions.